Sanhaçu & Faculdades

Nesta quinta-feira, *dia 20 de novembro*, a “Sanhaçu”:http://www.sanhacu.com.br dá continuidade ao ciclo de palestras em universidades deste semestre com uma palestra aberta ao público, na faculdade “Maurício de Nassau”:http://www.mauriciodenassau.edu.br/.

Este semestre já assistiram a palestras da “Sanhaçu”:http://www.sanhacu.com.br alunos da “IESO”:http://www.unilist.com.br/ieso/, “FAPE”:http://www.fape-pe.edu.br/ e “Joaquim Nabuco”:http://www.joaquimnabuco.edu.br/. O convite foi feito por professores e/ou coordenadores de diversos cursos das universidades. A fábrica da “Sanhaçu”:http://www.sanhacu.com.br, em Chã Grande, a 80km de Recife, também recebeu grupos de alunos, fazendo visita técnica, de administração, economia doméstica, agronomia, zootecnia e turismo da “UFRPE”:http://www.ufrpe.br/ e “FACOL”:http://www.facol.br/.

Em outubro e novembro deste ano a “Sanhaçu”:http://www.sanhacu.com.br participou ainda da Semana do Empreendedor da FAPE (em Boa Viagem – Recife) e da FACOL (em Vitória de Santo Antão). Na ocasião os próprios alunos das universidades fizeram no stand degustação e apresentação do processo produtivo da única cachaça orgânica certificada de Pernambuco.

*Exposição na Feira do Empreendedor – FACOL*

A palestra desta quinta-feira faz parte do calendário do movimento “Semana Global de Empreendedorismo” e foi um convite da Aliança Empreendedora. O movimento acontece simultaneamente em 78 países e aqui no Brasil são mais de um milhão e duzentas mil pessoas envolvidas na promoção da atitude empreendedora para os negócios e para a vida. Na sexta (21) e sábado (22) a “Sanhaçu”:http://www.sanhacu.com.br estará com um stand na feira dos empreendedores no pátio da faculdade Maurício de Nassau. Visite-nos, Participe e Venha Degustar “Sanhaçu – o sabor da cachaça!!!”:http://www.sanhacu.com.br

Palestra aberta ao público: “Do artesanal para o Mundo”
Local: Auditório da Faculdade Maurício de Nassau
Rua Guilherme Pinto, n 400 – Derby
Data: 20/11
Horário: 19:30h

Feira do Empreendedor
Local: Pátio da Faculdade Maurício de Nassau
Rua Guilherme Pinto, n 400 – Derby
Data: 21 e 22/11
Horário: 18 às 22h

A faculdade Maurício de Nassau fica perto do Quartel do Derby e do bar e restaurante Portal do Derby, próximo ao antigo bar do rato.
Mais informações: “www.sanhaçu.com.br”:http://www.sanhacu.com.br – (81) 9226-6474
Faculdade Maurício de Nassau: (81) 3413-4611

| |    | “Elk Barreto”:mailto:elkbarreto@gmail.com, é gerente comercial da “Cachaça Sanhaçu”:http://www.sanhacu.com.br, e nos enviou este artigo por e-mail. |

One thought on “Sanhaçu & Faculdades

  1. Segue a tréplica do debate entre eu, cachaçólogo Marcelo Cãmara, e a Revista de História da Biblioteca Nacional. O site Amigos da Cachaça publicou a minha carta e a resposta da revista. Abaixo a minha tréplica que a Revista não publicou, nem poderia, é claro, pois encerra o diálogo impossível entre um estudioso especialista e dois curiosos e incipientes no assunto. Agradece, cordialmente, o Marcelo Câmara.

    Uma polêmica impossível:
    Marcelo Câmara X Revista História da BN

    Não deu outra. A Revista História da Biblioteca Nacional publicou, parcialmente, em sua edição nº 33, de junho de 2008, o texto Fantasia não eliminada que Marcelo Câmara enviou ao Editor em fevereiro último. Entretanto, além de editar o que dele quis, divulgou, na revista e no site da revista, uma inqualificável resposta, tola, diversionista e fugitiva dos auto-proclamados “historiadores”, Luciano Figueiredo e Marcelo Scarrone. Sem conhecer o trabalho intelectual de Marcelo Câmara, e nenhuma história da cachaça, tentam desqualificá-lo acusando-o de “não ser historiador”. Diplomado. Segundo eles, Marcelo, formado em Direito e em Comunicação Social, não lê, não pesquisa, não publica História. Por não ser bacharel em História, não poderia fazer História. Não sabem que Marcelo Câmara produz e publica História há quarenta anos, não apenas no terreno da cachaça, mas também da Música, da Política, da Cultura, da Educação, entre outros. Que foi editado por historiadores como Darcy Ribeiro, Emmanuel de Bragança Macedo Soares, Alípio Mendes, respeitáveis historiadores brasileiros, entre outros, todos sem diploma. Mas, para os dois, “istoriadô só com diproma”. Ilustres historiadores brasileiros e estrangeiros, do passado e contemporâneos, não tiveram formação específica em História e nem por isto deixam de ser historiadores. A dupla cita fontes secundárias, suplementares, acessórias, relativas e não fundamentais, não seminais, no que se refere à história da cachaça. E livro recente de um deles, sem nenhuma importância ou interesse, apenas oportunista, que nada acrescenta à pequena, erudita e preciosíssima bibliografia existente, onde Câmara Cascudo e Gilberto Freyre pontificam como raros mestres e descobridores. Fontes de inteligência e interpretação valiosas, específicas, do universo da cachaça são, é claro, totalmente desconhecidas dos curiosos. As fontes a que referem apresentam-se ora como periféricas ou peremptas, ora ultrapassadas em significado ou quilometricamente vencidas por outras mais relevantes. A incipiente resposta dos indigitados apresenta-se como uma redação ginasiana, palavrosa e empulhativa: cheia de contornos, fugas, variantes, arabescos. Diante de tanta asneira, presunção, escapismo e arrogância, Marcelo Câmara não teve outra alternativa se não remeter àqueles “especialistas” a mensagem abaixo. Desta vez, conclusiva e cabal, espera. E, claro, não publicada.

    Senhor Editor,

    Como previa, e infelizmente, a mensagem Há cartas que não se publicam permanece válida e atual. A Revista levou três meses para publicar uma crítica e quando o faz, edita, mutila, esvazia, no papel, o meu texto, de acordo com a sua conveniência, e escreve o que quer, uma resposta bisonha, não considerável. Constrói uma falsa polêmica, inexistente. Um diálogo desigual e covarde. Com os dedos no teclado do computador, o Editor faz o que quer: publica o que lhe julga favorável, e ignora, finge-se de desentendido, corrompe, deforma a crítica que é dirigida ao veículo. Faz o que quer com o texto do leitor-Autor. Aliás, um Autor sem obra, segundo a Revista. A “resposta” da Revista nada responde, apenas desvia, tergiversa, dissimula e não enfrenta a minha crítica. A referência a Gabriel Soares de Souza pelo Editor nada contrapõe ou esclarece. Dizer que o consumo da cachaça a partir do Século XVI tinha o sentido “medicinal” é tolice desmesurada, lulesca. O uso medicinal da cachaça é suplementar e circunstancial ao consumo popularmente generalizado de uma bebida alcoólica, que inebria, sublima, liberta, embriaga, entorpece, dá prazer. Remedia, salva, alegra, deprime, habitua, vicia e mata, de acordo com a qualidade, a quantidade, a freqüência e a situação na qual é ingerida. Minas não tem e nunca teve tradição no fabrico da cachaça comparada a centros de excelência e tradição como Paraty e alguns pontos de antanho do Nordeste, ou ao volume de produção como São Gonçalo e Campos (RJ), São Paulo e Bahia, este o maior produtor e exportador por mais de três séculos. A história mineira da cachaça é de consumo, exclusivamente de consumo de produtos oriundos de centros produtores como o Nordeste e, principalmente, a Bahia. E isto somente a partir do final do Século XVII. Minas só fabrica cachaça 250 anos depois de São Paulo, Paraty, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco. Cem anos depois do Espírito Santo e de Santa Catarina. Quando falo em tradição não descarto excelência sensorial, qualidade superior. São conceitos xifópagos. Falar de tradição mineira no fabrico de cachaça de excelência seria como exaltar a tradição potiguar de saber preparar churrasco bovino. Isto não quer dizer que o potiguar não faça churrasco. Paraty (não existe “parati” no contexto e neste momento) não “tem lugar assegurado na história”. Não. A afirmativa é como dizer que “Pelé tem lugar assegurado na história do futebol”. Sem comentários. Ela é digna de quem nada conhece sobre o tema. Enfim, não vale polemizar sobre a falta de divergências, sobre o inexistente, quando um assevera e o outro burla ou escapa, deserto de argumentação. A troca de idéias também não é factível. Com a permuta, eu teria um grande prejuízo: eu entraria com o conhecimento, com as idéias, com a crítica fundamentada, e o Editor com os jargões, as digressões sem propósito, com o vácuo. Não há polêmica quando não há divergência ou confronto. Enfim, “anacronismo”, esterilidade, perda de tempo, é um especialista com estudo e ciência em determinado universo debater com neófitos interessados, curiosos do mês e pesquisadores de ocasião. Esse tipo de crítica pressupõe conhecimento e deve ser feito em ambiente acadêmico. No mínimo, com equivalência entre os interlocutores. A resposta da Revista à minha carta ratifica: Cachaça é bebida de milhões e assunto para poucos. Cordialmente, Marcelo Câmara.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.